sábado, 24 de dezembro de 2011
Choques, colisões, acidentes
- Qual foi a última vez em que você passou por uma colisão na vida – uma época ou experiência em que sentiu que tudo se desfazia?
- Como você reagiu?
- Como reagirá à próxima colisão com base em seu aprendizado nessa experiência?
A primeira causa é a colisão, o
choque de valores. Aquilo que entendemos serem colisões relacionadas à agenda
muitas vezes são choques de valores. Nossas ações revelam um conjunto de
valores diferente daquele que dizemos ser mais importante para nós. Dizemos,
por exemplo, que nossa saúde é importante, mas às vezes não nos alimentamos bem
nem nos exercitamos. Ou talvez você diga que a família é sua maior prioridade,
mas o trabalho com frequência tem precedência sobre o tempo que você passa com
os familiares. Você pode dizer que Deus é o número um em suas prioridades, mas
a realidade é que ele recebe apenas o que sobra de seu tempo, talento e
finanças. Uma das maiores fontes de estresse e frustração na vida é o choque de
valores. Se nosso tempo fosse repentinamente limitado a um curto período nesta
terra, acabaríamos esforçando-nos para alinhar nossas ações às nossas
crenças.
A boa notícia é que podemos
examinar nossa vida, olhar para esses pontos de colisão e mudar a rota que
estamos seguindo. Podemos começar a alinhar nossas prioridades com nossa
atitude neste exato momento. A melhor maneira de começar esse processo é
examinar uma das mais sérias colisões: a das vontades. Há momentos em que minha
vontade se choca com a vontade de Deus. Considere como isso se aplica ao
gerenciamento de tempo. Deus me criou, e criou um dia que contém vinte e quatro
horas. Assim, se eu não puder fazer tudo o que preciso nesse período, estou me
concentrando em coisas que Deus nunca desejou que eu fizesse.
Mesmo correndo o risco de
generalizar demais, afirmo que é simples assim. Deus nos deu tempo suficiente
para fazer tudo o que deseja que façamos. Se descansarmos nesse conhecimento e
confiarmos nele em relação àquilo que deve ser realizado a cada dia, nossa luta
interior diminuirá à medida que confiarmos mais nos planos divinos.
Precisamos definir nosso rumo na
vida. Podemos viajar na direção de Deus ou traças nosso próprio rumo e tentar
fazer as coisas sozinhos. Podemos dirigir o carro empurrados pela vontade de
Deus ou abastecidos com nossa própria vontade. Quando escolho dirigir meu
próprio carro e tomo todas as minhas decisões sem consultar a Deus, é como se
seguisse na direção errada numa via de mão única. No fim colidimos com Deus, o
que não é bom. Deixaremos um impacto duradouro somente quando permitimos que o
Senhor nos dirija: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em
seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele
endireitará as suas veredas” (Pv 3:5-6)
domingo, 18 de dezembro de 2011
Pronto para um milagre? O grande conselheiro espiritual
“Tente grandes coisas para Deus e espere grandes coisas dele”
Centenas de pessoas já me perguntaram como é possível
exercitar a fé durante os períodos difíceis e áridos da vida, em que nada
parece dar certo. Muitas dizem que seria preciso um milagre para que a vida
delas fosse transformada: o casamento sobrevivesse, os negócios fossem bem-sucedidos,
os filhos voltassem. Ao conversar com essas pessoas, sempre tento deixar duas
coisas bem claras. A primeira: Deus é especialista em milagres; a segunda: não
existem fórmulas nem palavras mágicas. Ele não é um gênio pronto a nos conceder
três desejos. Se tivesse apenas um mês para viver, talvez você se sentisse
tentado a implorar a Deus um milagre para estender seus dias. Porém, embora
nossa vida esteja claramente nas mãos dele, e ele com certeza possa curar
fisicamente, o milagre de que você na verdade precisa está em suas prioridades
e seus relacionamentos.
Talvez você esteja em busca de um milagre financeiro, físico
ou relacional na vida. Os milagres não são apenas possíveis, são mais comuns do
que pensamos. Deus se importa conosco e quer trabalhar em nós. O difícil é
lembrar disso quando estamos em um cruzamento e precisamos definir qual caminho
seguir. O grande jogador de beisebol Yogi Berra disse certa vez: “Quando chegar a um cruzamento na
estrada, siga em frente”. Isso não ajuda muito. Se você estiver enfrentando uma perda dolorosa ou precisar escolher entre duas boas opções, a única maneira de ver um milagre é caminhar na direção de Deus.
Trechos tirado do livro: Um mês para
viver
domingo, 11 de dezembro de 2011
Verdades, Mentiras e Casamento!
Muitos casamentos acabam por
falta de confiança. Os cônjuges não confiam um no outro porque mentem entre si –
sobre dinheiro, relacionamentos, motivações. Seja no relacionamento com sócios,
seja com seus filhos, se você demonstrar disposição para mentir, perderá a
confiança da outra pessoa e poderá comprometer o relacionamento no futuro.
Como evitar a armadilha da
mentira? Da mesma maneira que um golfista joga quando a bola está num banco de
areia. Os golfistas ensinam que, nesses casos, deve-se bater na bola com o taco
na posição aberta. Na vida, é preciso abrir-se e falar a verdade. Não é
possível esconder-se; não dá para esconder as coisas debaixo do tapete. Não há
como ocultar seus verdadeiros sentimentos. Você fala a verdade, toda a verdade
e nada mais que a verdade.
...
No fundo, mentimos porque não
amamos o suficiente, essa é a verdade. Mentir é o caminho mais fácil, uma
conveniência egoísta. É pegar a estrada mais tranquila, o caminho de menor
resistência para chegar ao próprio conforto. Se você se arriscar a amar, então
dirá a verdade. Quanto mais amar, menos mentirá. Quanto maior for seu amor,
maior será sua coragem de dizer a verdade.
Isso também significa ter coragem
de admitir a verdade sobre nós mesmos, reconhecer quando falhamos e precisamos
pedir perdão. Em relação a nossos próprios erros, em especia, a verdade pode
parecer insuportável – poderosa, dolorosa e onerosa, e pensamos: “Se eu pudesse
escolher de novo...” ou “E se eu...” ou “Por que eu...”. Mas o remorso não nos
levará a ser pessoas íntegras a não ser que o transformemos em arrependimento. Precisamos
abrir-nos para a verdade em todas as áreas e agir sempre com honestidade.
Trechos tirado do livro: Um mês para
viver
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