Muitos casamentos acabam por
falta de confiança. Os cônjuges não confiam um no outro porque mentem entre si –
sobre dinheiro, relacionamentos, motivações. Seja no relacionamento com sócios,
seja com seus filhos, se você demonstrar disposição para mentir, perderá a
confiança da outra pessoa e poderá comprometer o relacionamento no futuro.
Como evitar a armadilha da
mentira? Da mesma maneira que um golfista joga quando a bola está num banco de
areia. Os golfistas ensinam que, nesses casos, deve-se bater na bola com o taco
na posição aberta. Na vida, é preciso abrir-se e falar a verdade. Não é
possível esconder-se; não dá para esconder as coisas debaixo do tapete. Não há
como ocultar seus verdadeiros sentimentos. Você fala a verdade, toda a verdade
e nada mais que a verdade.
...
No fundo, mentimos porque não
amamos o suficiente, essa é a verdade. Mentir é o caminho mais fácil, uma
conveniência egoísta. É pegar a estrada mais tranquila, o caminho de menor
resistência para chegar ao próprio conforto. Se você se arriscar a amar, então
dirá a verdade. Quanto mais amar, menos mentirá. Quanto maior for seu amor,
maior será sua coragem de dizer a verdade.
Isso também significa ter coragem
de admitir a verdade sobre nós mesmos, reconhecer quando falhamos e precisamos
pedir perdão. Em relação a nossos próprios erros, em especia, a verdade pode
parecer insuportável – poderosa, dolorosa e onerosa, e pensamos: “Se eu pudesse
escolher de novo...” ou “E se eu...” ou “Por que eu...”. Mas o remorso não nos
levará a ser pessoas íntegras a não ser que o transformemos em arrependimento. Precisamos
abrir-nos para a verdade em todas as áreas e agir sempre com honestidade.
Trechos tirado do livro: Um mês para
viver
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