Muitas vezes estamos vivendo um momento particular de esterilidade em nossas vidas. Às vezes é a própria esterilidade de não conseguir ter filhos, às vezes é uma situação de falta de dinheiro ou recursos, às vezes falta-nos saúde, ou força, às vezes estamos confusos e nos falta sabedoria. Situações de esterilidade acontecem.
Às vezes você está até cheio, cheio de dinheiro, com família, filhos, mas internamente você está vazio, como se isso não fosse suficiente. E a próxima aventura nunca satisfaz também.
Nessas horas, não podemos perder duas coisas: a fé e a esperança. A fé em saber que as coisas vão mudar e a esperança para continuar mesmo que não estejamos vendo nada.
Agora, é preciso falar algo importante: no meio da nossa jornada, nem sempre a realização do nosso desejo é o motivo da nossa alegria.
A alegria deve estar acima da realização de nossas vontades, a alegria é saber que temos um Pai que cuida de nós e estará presente nos momentos de “esterilidade” preparando o caminho. A alegria é saber ouvir o que nos está reservado após o momento de esterilidade.
O sentido da nossa vida não é meramente a realização do nosso desejo e vontade, mas é estar aberto para seguir um novo caminho, um novo rumo e uma nova trajetória. Quando encontramos bloqueio em nosso caminho, chamamos de “bloqueios”. Na verdade, eles podem ser facilitadores para que você chegue a outro lugar para o qual está sendo chamado.
Por fim, quero dizer: não tema a esterilidade. Mas, nesse momento, medite e busque abrir seus olhos e ouvidos para ouvir para onde você vai.
Para meditar:
Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.
Para pensar
- Eu posso ser feliz hoje em meio a uma “esterilidade”?
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