quarta-feira, 31 de agosto de 2011

18 - E quando vier o silêncio?




Ontem foi a vez de falar sobre caminhada, sobre não parar a caminhada, não desistir, continuar correndo, andando.

Mas há uma questão fundamental. Depois de um tempo de caminhada, podemos ouvir a voz do silêncio. Nada se ouve, nada acontece, parece que estamos no vazio.

Parece que não há resposta para o nosso pedido, parece que nada anda. A sensação é de que estamos em um deserto, cansados, no maior silêncio.

É justamente nessa hora que olhamos em todas as direções em busca de uma voz, de uma novidade, de uma distração.

Afinal, o silêncio do deserto entedia.

Queremos entretenimento, barulho, queremos festa. Sim, é natural!

Entretanto temos que entender que o momento do SILÊNCIO e da SOLIDÃO irá chegar.

A pergunta é: nessa hora, o que você vai fazer?

Você vai sair desesperadamente atrás de qualquer barulho que lhe dê conforto? Você vai correr ávido por qualquer novidade?

Tenho que admitir que é isso que nós queremos.

Mas na hora da solidão, na hora do silêncio, sabe o que você faz? Você MEDITA.

Comece a escrever, comece a ler, para que você possa ouvir sua voz interior, para que você possa botar para fora seus sentimentos, inclusive, aqueles que consideramos ruim.

Pense que o SILÊNCIO e a SOLIDÃO às vezes são didáticos. Use-os como ferramenta para você ficar afiado, conectado, calibrado.

Para responder:

  1. O que farei na hora do silêncio e da solidão?


Para meditar:


Com o silêncio fiquei mudo; calava-me mesmo acerca do bem, e a minha dor se agravou.
Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua:
Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.
Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. (Selá.)
Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.
Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.


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