Todos nós sabemos a diferença entre perder algo e entregar algo. Quando você perde dinheiro, é triste. Quando você entrega dinheiro para caridade, você pode se sentir feliz.
Mas na nossa correria diária, a gente não entende muito bem a diferença entre perder e entregar. Ou melhor, dizemos “entregamos”, quando queremos dizer “perdemos”.
Quando a gente perde, o nosso coração, o nosso desejo, ainda está no objeto. Quando entregamos, somos livres, pois colocamos o “objeto” sob a responsabilidade de outrem.
Quando perdemos, guardamos em nosso coração. Quando entregamos, não somos mais prisioneiros.
Quando perdemos, temos a sensação que tínhamos e não temos mais. Quando entregamos, deixamos na mão de quem tem competência para cuidar do caso.
A diferença é sutil. Por exemplo, quando alguém diz que “perdeu o namorado(a)”, tinha a sensação que tinha um namorado e não o tem mais. Quando alguém entrega esse desejo, sabe que ele será cuidado da melhor forma, e talvez o fim do namora seja o melhor, mesmo.
A partir do momento que entregamos, estamos declarando que confiamos à outra pessoa a responsabilidade, autoridade e poder para gerenciar determinada situação.
A questão é: estamos preparados para entregar? Para entregar e ficarmos livres? Estamos dispostos? Vamos confiar e fazer essa entrega?
Para refletir:
A maior entrega: a própria vida
Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
Sim, mas nem toda a entrega é garantia de vitória.
ResponderExcluirse nós entregamos a quem não deve, não ganhamos!
Deve-se sempre filtrar as escolhas - uma coisa muito difícil de fazer!
PS: a foto foi muito bem aplicada