Esse post não é sobre o neurocientista Miguel Nicolelis (sugiro uma pesquisa no Google para conhecer o importante trabalho que ele tem feito), mas esse pequeno vídeo é muito motivador e também casa com o que quero falar aqui: os perigos dos rótulos e das limitações internas e externas que podemos enfrentar, justamente por estarmos conectados com um único significado.
Esse cientista está acreditando em um sonho, aliás ele fala sobre o “sonho impossível”, na importância de continuarmos sonhando.
Na verdade, eu quero apontar sobre os perigos de nos auto rotularmos, ou aceitarmos um rótulo imposto por outras pessoas.
Recentemente, falamos sobre a questão da identidade: “Como saber quem eu sou?”.
O rótulo tem o poder simplificador de definir uma pessoa em uma única palavra, ou em 5 ou 10 palavras. A verdade é que somos um universo de palavras, significados, história, e estamos sempre mudando, às vezes mudamos para pior, às vezes para melhor. Mas a condição de nossa existência é sempre a capacidade de mudar, de tomar novas decisões, de mudar o rumo, de reagir, de fazer acontecer, de criar.
Quando aceitamos um rótulo imposto, ou quando colocamos um rótulo em nós mesmos, estamos nos reduzindo. A vida já traz suas limitações e desafios. O que faremos com eles?
Às vezes paramos de sonhar, porque já sonhamos muito e não vimos a realização desses sonhos. Mas a essência do sonho é ver o impossível. Pessoalmente, creio que para isso é preciso ter fé. Como você pode ver algo que não existe? É preciso crer na possibilidade.
Que os seus bons sonhos sejam realizados!
Para meditar:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Para responder:
- Qual o sonho que você considera “impossível”?
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