segunda-feira, 12 de setembro de 2011

29 - A sutileza da maldade




Quando você vê um assaltante, um viciado em crack, um traficante você de cara identifica a maldade, julga essa maldade e se afasta dela. Pois essa é uma maldade que é óbvia.

Entretanto, na nossa vida, o grande perigo está nas maldades sutis. Naquilo que não é chocante, que não está gritando, pelo contrario, é aquela pequena maldade que aos poucos vai te convencendo que é normal, que é legal, aceitável e prazeroso.

Talvez seja um relacionamento que parece muito bonitinho, mas está cheio de sutilezas de maldade, às vezes é uma atitude, às vezes é uma pré-disposição do nosso coração.

O problema dessas pequenas maldades é que elas são como pequenas fendas em uma casa, que não são fechadas; aí elas vão aos poucos se abrindo e, quando se vai ver, tem um buraco enorme, um verdadeiro estrago.

Para dizer a verdade, é dessa forma que as drogas destroem a vida de muitas pessoas. Muitos conseguem experimentar e sair rapidamente, sem grandes consequências. Mas muitos começam e quando vão ver o buraco enorme está lá.

Talvez o seu problema não seja nada relacionado com o vício, talvez seja um relacionamento que está cheio de buraquinhos e pequenas fendas que, se não forem fechadas, poderão trazer muitos males, um verdadeiro buraco na sua casa.

Que possamos ter nossos olhos abertos para a sutileza do mal, para que as fendas que começam a surgir sejam logo fechadas.

Assim, nossa casa estará estável e forte para que possamos receber nossos amigos.

Para responder:

  1. Eu se fizer hoje uma vistoria em minha casa, será que consigo detectar sutilezas de maldade?

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